6 Erros que os Jovens Cometem na Geração de Riqueza

OS 6 ERROS QUE OS JOVENS COMETEM NA GERAÇÃO DE RIQUEZA

O aparecimento da internet e a proliferação dos dispositivos móveis colocou os jovens numa situação de maior vulnerabilidade, no que diz respeito ao consumo e à gestão das finanças pessoais, quando comparado com gerações anteriores. Todos os dias, os jovens são impactados pela publicidade e pelo marketing com mensagens persuasivas, que os levam a consumir determinados produtos e serviços. Mas, se por um lado as formas de consumo e comunicação entre as marcas e os jovens diversificaram, a educação financeira continua igual. 

Tendo em conta esses aspectos, partilhamos os 6 erros, que consideramos ter maior impacto na geração de riqueza dos mais jovens.

1. Falta de Interesse

Existe, na generalidade dos jovens, uma falta de interesse pela área de finanças. Por vezes, a falta de interesse é provocada pelo desconhecimento mas por outro lado é também o próprio desinteresse dos jovens que dá origem à falta de conhecimento. Numa era de fácil acesso à informação, é possível saber sobre finanças pessoais, conceitos de investimentos, bem como, ter acesso às melhores ferramentas e metodologias de empreendedorismo, tudo, numa simples pesquisa. A falta de interesse e conhecimento em finanças, é o erro Nº1 dos jovens na construção da sua riqueza.

2. Ver o dinheiro como tabu

Quando crianças, não somos educados para falar abertamente sobre finanças, ou até para pensar de forma positiva sobre o dinheiro. Nas conversas em família, ou entre amigos, não aprendemos a discutir abertamente sobre o dinheiro. Estamos dispostos a discutir sobre tudo, futebol, política, cinema, mas nunca sobre o dinheiro. Temos várias crenças e mitos relacionados com o dinheiro e agimos como se este fosse um segredo. O tabu sobre o dinheiro, não traz nenhum benefício para a nossa vida financeira. A maioria das famílias só fala sobre dinheiro quando falta. 

Para inverter esta tendência é necessário desmistificar o assunto do dinheiro, falar abertamente e de forma saudável, e não esperar que uma situação desagradável nos force a fazê-lo. O dinheiro não tem de ser TABU.

3. Não pensar no Futuro

Quando somos jovens, temos por hábito encarar o futuro como algo longínquo, que nunca chega. Ao fazer isso, os jovens não conseguem planear e gerir as suas finanças de forma estratégica e a longo prazo, acabando por viver apenas no dia-a-dia. 

Quando se trata das finanças pessoais, é importante perspectivar sempre através da planificação, pensar tanto nos rendimentos, como nas despesas e investimentos a longo prazo. Quanto mais cedo começar a construir a liberdade financeira, melhor. 

4. Imediatismo

Quem não gostaria de ficar rico de um dia para o outro?

Na realidade, não são apenas os jovens, todas as pessoas gostariam de ficar ricas de um dia para outro como se nenhum esforço dependesse disso. No entanto, para se ficar rico é necessário construir activos, fazer escolhas difíceis e acima de tudo, respeitar o tempo de consolidação. Como referido no ponto anterior, e ao contrário do que deveria ser feito, em vez de pensar no futuro, os jovens antecipam os seus sonhos, como a compra de um carro, da casa, ou até mesmo o casamento, muito antes de terem capacidade financeira, contraindo empréstimos e condicionando a sua capacidade financeira no futuro. Pensar apenas no imediato e querer parecer rico, antes de o ser, o que é um dos grandes erros dos jovens, que os impossibilita de gerar riqueza. É importante definir as circunstâncias e o momento em que se devem tomar determinadas decisões, evitando as escolhas baseadas apenas na emoção.

5. Impaciência

A impaciência é uma das características da juventude. Quando somos jovens temos dificuldade em entender que certas coisas levam tempo. A riqueza é um processo de construção a longo prazo. É necessário respeitar o processo, aprender a gastar melhor, ganhar mais e investir melhor. Construir a nossa riqueza de forma estruturada, porque é o tempo que vai determinar aquela que é a melhor estratégia para a construção da nossa riqueza. 

O mesmo acontece em outras áreas da vida, como a saúde por exemplo, quando estamos doentes, o médico dá-nos sempre um determinado prazo para tomar a medicação.  Se não respeitarmos esse prazo e decidirmos terminar a medicação antes, podemos ter consequências inesperadas, como efeitos secundários ou mesmo prolongar o nosso estado clínico. O tempo é importante e fundamental para determinar o sucesso. 

6. Não ser protagonista

Assumir a responsabilidade pelos erros que cometemos e ter a maturidade para os corrigir. Muitos jovens, acabam por atribuir culpas a outras pessoas ou a situações externas em vez de tentar inverter o processo. 

 

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